Dando um salto até a idade Média, encontramos infelizmente, uma realidade de corrupção na Igreja Romana. Conta-se que um grande Papa leva um teólogo de sua época, contrario à política Romana, para conhecer a grandiosidade das construções religiosas, que demonstravam o poderio católico e o Papa diz maios ou menos assim:
- Veja, não precisamos mais falar como Pedro: “Não tenho Ouro, nem Prata”. A Igreja é abençoada com todas as riquezas da nações.
Ao que o Teólogo, entristecido, devolve:
- Mas também não temos mais a autoridade de Pedro quando diz: “em nome de Jesus, o nazareno, levanta e anda”.
Os valores haviam mudado, e, em vez de confiar no poder de Deus, os religiosos passaram a confiar no poder das riquezas, das conquistas humanas, usando o nome de Deus por uma causa em que o próprio se distanciava mais e mais.
É Quando todo um movimento de reforma está acontecendo pela Europa. Martinho Lutero e suas 95 teses, pregadas na porta da Igreja de Wittemberg, são a gota d’água para a reforma protestante nascente e o mundo se vê diante de uma volta ao cristianismo clássico dos primeiros pais da Igreja Cristã, através de Lutero, Calvino, Zwinglio, entre muitos outros.
Esses dois momentos são emblemáticos. A Igreja que nasce em Pentecostes, pelo poder do Espírito Santo de Deus, enviado pelo Cristo ressurreto e a reforma Protestante são momentos em que o Cristianismo mostra uma força tremenda em suportar um mundo contrario aos valores de Jesus e, pela fé, persistência e profunda convicção nos ensinamentos de Jesus provocam grande transformação nas sociedades de seu tempo.
Extraído do Livro; Lente Cristã, publicado pela FUMAP, no PIJ.
Via: Cristianismo IN FOCO
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